sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

A Pandemia por aqui!


Foi como um passe de mágica! Pisquei e mais de dois anos se passaram desde minha última postagem.

Um turbilhão de palavras e emoções não conseguem definir com precisão esse tempo que passou e ainda estamos vivendo: a Pandemia do Coronavírus.

Foi um tempo de transformação...

Na vida profissional, eu que saía todos os dias cedo para bater cartão e ficava o dia todo fora, passei a trabalhar em “home office”. O Dani que viajava semanalmente, também, passou a trabalhar em “home office”.

As crianças pararam de ir para a escola, ao clube, à pracinha, ao vizinho.

Passamos um tempo tentando conciliar trabalho + afazeres domésticos + cuidados com os filhos. Tudo junto e misturado e de forma “full time”.

O sofá mudou de lugar diversas vezes, a cabaninha passou a ser paisagem definitiva na casa, a garagem virou playground, o Vicente começou a subir nas cadeiras, na mesa, na máquina de lavar, atendia o interfone, quebrou a televisão, começou a falar... a Isabel cresceu, se tornou uma mocinha, se formou na escola “online”, aprendeu a andar de bicicleta, de patins, a escrever, a ler...

Participei, e continuo participando, de grupos de ajuda às pessoas de rua. Um objetivo sempre desejado e agora vivido... "Pandemia do Bem" e "Estação do Amor". Tornei-me evangelizadora...

Construímos uma casa...ufa! Só essa parte aqui me tirou muitas noites de sono. Agora, a casa já está nos finalmente...

Passamos uma temporada em Capim Branco... 

Eu tive vontade de chorar, eu chorei, tive vontade de não fazer nada, de fazer tudo, perdi a fome, emagreci... fiz 40! Eu deixei de me reconhecer, tive saudade de mim mesma. Onde estava a “Poliana” que existia em mim? 

Depois de um ano e meio de pandemia, já com as vacinas em ação, fizemos uma viagem em família para a casa de praia dos meus pais. Isso foi libertador!

Hoje, estou melhor: comendo, dormindo, respirando! Estou me reencontrando! Como é bom!

Ah! Minha Cunhada Power se casou!! Essa era a notícia mais esperadas dos últimos 10 anos!!! Rs Estamos muito felizes!!! Graças a Deus!!!









quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

A sobrinha 2!


E mais uma flor floriu no nosso jardim. 

Desta vez, a Ísis, em 09/11/2019!

Que alegria ver nossa família crescer, que alegria ver uma vida chegar!!
Ísis, a tia Jaja deseja o que há de melhor para você!! Um caminho cheio de cores e amores!!! Que seu Anjo da Guarda te proteja sempre!!

Te amamos!!



terça-feira, 11 de junho de 2019

20 anos de namoro!!!


Entre uma foto e outra temos 20 anos. Na primeira foto (1999), eu era uma menina e romântica, vivendo o “hoje” se perguntando como seria o futuro. Eu ACREDITAVA no amor. Na segunda foto, a mais recente (2019), eu me reconheço ainda como menina, mas também como mulher, romântica, cuidando do “hoje” e VIVENDO o amor: o amor próprio, o amor do More, dos meus pais, irmãos, filhos e amigos.

Hoje, 05/06/2019, especialmente, VIVO E CELEBRO o amor do meu companheiro de vida, de sonhos, de planos, de responsabilidades. More, obrigada por contagiar meus dias com sua alegria, entusiasmo; por todos os dias apoiar minhas decisões, escolhas; por me ajudar a evoluir, refletir... com certeza, a vida com você faz mais sentido!!! Te amo muito, meu More! Parabéns pelos nossos 20 aninhos de namoro! rs


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Vicente!


Estávamos todos (eu, Dani e Bebel) na sala do ultrassom. Era dia das mães e a notícia não poderia ser melhor. Eu que já tinha uma princesa, agora, teria um príncipe. O Vicente.

O Vicente chegou chegando... me deixando bem enjoada, fazendo muitos vômitos e cansada do barrigão. Acho que ele sentiu tanto que eu já queria vestir uma calça jeans e voltar à vida “normal” que ele chegou inesperadamente com 38 semanas, depois de 24 horas de contrações. Deixou o papai de fora da tão esperada chegada, mas colocou a vovô Vera para registrar os momentos. 

Apesar de toda correria nas últimas horas, sua chegada foi tranquila, com aquele amor que nos tira o fôlego.

Com a Bebel, foi amor à primeira vista pelo irmão!!! Cada declaração linda da nossa princesa para o Vicente nos encheu de felicidade. “Ele é o amor da minha vida”, “Meu amorzinho”.

Em casa, o início da amamentação foi um pouco tensa: mastite, bico ferido e dor, muita dor. Mas tudo foi contornado com a ajuda da vovó Zélia, que ficou cuidando da gente uns 45 dias.

Depois que a amamentação se normalizou, foi só alegria. Nosso amorzinho Vicente é tranquilinho, dorme muito – a noite quase toda - desde recém-nascido, não teve cólicas e agora que já tem uma visão melhor observa tudo e todos.

O coração da mamãe está cheio de amor!!! Amor sereno, certeiro, sem a dúvida de que é “meu” e nada mudará!!!

Vicente, a mamãe te ama muito!!!





sexta-feira, 6 de abril de 2018

Mãe, feliz aniversário!


Mãe,

Desde pequena, aprendi sobre a importância de um pai e uma mãe na minha vida. Desde sempre, senti o amor da senhora e do meu pai. Tenho lembras muito antigas: da história do jacarezinho egoísta, dos doces reais (beijo quente) que eram retirados de dentro da casa da bruxa da história de João e Maria, do Papai Noel que me mandou um biquíni em uma tarde qualquer de dezembro, das orientações quanto à sinceridade, confiança, da minha cama sempre e em qualquer lugar com um lençol limpinho e cheiroso e muitas outras lembranças. Tenho o privilégio de dizer, ainda, que sou uma criança que não tenho na minha mente nenhuma hipótese de castigos físicos, chineladas, correias. Eu, realmente, só recebi amor de vocês.

Hoje, também como mãe, além da noção da importância de uma mãe na vida de um filho, tenho compreensão da luta que é ser mãe. Das alegrias que se vive, mas, também, da dor que se sente. Dor física, dor emocional, dor de amor!!!

Agradeço a Deus por ter me dado uma mãe real, com qualidades e defeitos. Defeitos que nos serve de exemplo e que nos permite evoluir juntas, qualidades que nos tornam especiais e cheio de valores dos bons!!!

Obrigada, mãe, por sempre estar ao meu lado nos momentos que precisei, por ser tão corajosa, zelosa, protetora. Pelo exemplo de cuidados com seus pais, seu marido, seus filhos e, agora, com seus netos.

O que mais desejo, hoje, para a senhora é que tenha muita saúde e muitos anos de vida. Vida boa, com evolução espiritual e rodeadas das pessoas que a senhora ama. Ah!!! E muitas viagens!!! Espero que possamos compartilhar ainda muitas experiências de viagens juntas!!! E que a senhora continue compreendendo que a vida deve ser vivida com leveza, palavras positivas, ações diferenciadas!!!

Que seus 70 sejam esplêndidos!!!

Te amo!

Com carinho, de sua filha
Janice




sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Concórdia

É com um sorriso no rosto que eu estou escrevendo este post.

Hoje é 18/08/2017, sexta-feira.

Hoje, sou Assessoria Jurídica, servidora efetiva do Estado de Minas Gerais. Amo o que faço. Mas falta algo. Além disso, existe a possibilidade de mudança de cidade, na verdade, de estado. E eu sei que algo tem que acontecer, porque este concurso vai ficar para trás se tudo se concretizar. Assim já decidi.

Há dois dias, 16/08/2017, quarta-feira, pedi a Deus e aos meus anjos da guarda para me ajudarem, me orientando no que devo fazer, me mostrando, dando dicas para eu não ter dúvida.

Pois bem, no dia seguinte, 17/08/2017, ainda antes de abrir os olhos vem na minha mente a palavra concórdia. Naquele momento, eu não sabia o significado da palavra. Ainda, deitada, meio dormindo, peguei o celular e fiz a pesquisa sobre o significado: harmonia, paz!

Já no trabalho, ainda me questionando sobre o que fazer, fiz uma pesquisa: AGU (Advocacia Geral da União), em seguida, DPU/E (Defensoria Pública da União e do Estado de São Paulo). Sobre a Defensoria Pública, li que um autor renomado disse que se ele pudesse voltar atrás ele faria concurso para Defensoria Pública, porque era algo maravilhoso. A Defensoria Pública, de forma resumida, trabalha para atender os carentes, os vulneráveis.

Lógico que eu já sabia o que a Defensoria faz, mas neste momento da minha vida, frisar que o foco são os carentes, me fez questionar: não seria isso? O Direito e a possibilidade de ajudar? Neste momento, dei meu primeiro passo para chegar à Defensoria Pública.

Mas, e a palavra concórdia? Onde ela entra?

O dia continuou, e, mais tarde, fui para o yoga. No final da sessão da minha yoga sempre tem um relaxamento e, em seguida, uma breve meditação orientada para encerrar a prática.

Durante o relaxamento, minha mente ficava: “Defensoria Pública? É isso mesmo? Eu posso estar me “iludindo”. Mas em seguida eu escuto a professora falando: “harmonia”. E eu: “Opa! Ela disse harmonia = concórdia, deixa eu prestar atenção”. E a professora continua “ harmonia, entre o que você está pensando e o que você deve fazer”. “Oi? Estou pensando na Defensoria Pública, e é isso que eu devo fazer? Seria meu anjo da guarda me ajudando com as mensagens?  Estou me iludindo? Pego ou não a mensagem?” Bom, no dia anterior eu pedi sinais...e eu tenho que está aberta às mensagens.

Mais tarde em casa, na hora de dormir, peguei meu evangelho e pedi para o meu anjo da guarda me ajudar na escolha certa da leitura. Abrindo uma página qualquer, a mensagem foi uma parábola: Parábola da Figueira que Secou.

(...) 9. A figueira que secou é o símbolo dos que apenas aparentam propensão para o bem, mas que, em realidade, nada de bom produzem; dos oradores que mais brilho têm do que solidez (...). Simboliza também todos aqueles que, tendo meios de ser úteis, não o são; todas as utopias, todos os sistemas ocos, todas as doutrinas carentes de base sólida. O que as mais das vezes falta é a verdadeira fé, a fé produtiva, a fé que abala as fibras do coração, a fé (...).

“Meus Deus, eu não quero ser uma figueira seca!”, foi o que pensei! Eu sei que eu tenho propensão para o bem, e eu quero produzir. É isso! O Direito e a possibilidade de ajudar: Defensoria Pública. Mas como será? Não sei, mas lembrei do restante da mensagem: fé! Tenha fé!

No dia seguinte, hoje, acordei cedinho para ir para o trabalho. Como sempre, liguei o waze que cada dia escolhe um caminho para mim. Seguindo o waze, passei pela praça da rodoviária. Parada no sinal, olho para a minha esquerda. E eis que vejo uma Defensoria Pública itinerante instalada no meio da praça da rodoviária. Tive um frio na barriga e pensei: É, Senhor! É para mim, né? Imediatamente, olho para frente e vejo uma placa gigante escrito o nome do estabelecimento: CONCORD. “oi?”  “Concórdia?” “Defensoria Pública e concórdia?” Ai não aguentei... só de lembrar choro de emoção novamente.

Confirmando no tradutor: concord = concórdia.

Quando será? Não sei! Como será? Não sei. Mas, a mensagem veio completa: tenha fé. E eu tenho. Além disso, agora, mais do que nunca tenho também uma mola propulsora maravilhosa!!! Ele!!!


Neste momento, as únicas certezas são: o meu destino, a necessidade e a vontade de agir já.

terça-feira, 18 de abril de 2017

Bodas de barro ou papoula!

Hoje, eu e o More completamos 8 anos de casados! E estamos comemorando, eu em Bh/MG e ele em São Luis/MA.

Logo de manhã, eu recebi um telefonema com um parabéns tradicional do More! 

E eu, mandei uma mensagem.

“More, hoje a gente faz 8 anos de casados! Você tem a sensação de que o casamento foi ontem? Eu tenho. Esses 8 anos para mim voaram. Lembro como se fosse ontem a gente no carrinho apertado indo para a festa (rsrs), do nosso aviãozinho, dos amigos e familiares presentes na festa. 

Mas na verdade foram 8 anos de transformações nas nossas vidas, né? A gente morou em 3 estados, eu arrumei meu emprego, você trocou de emprego, compramos o nosso apartamento, vendemos o, tivemos as nossas viagens para a Espanha, a França, os Eua, o Chile e agora para o Emirados Árabes. E o melhor de tudo...tivemos a nossa Bebel!!! No lado espiritual, conhecemos o espiritismo que nos fez compreender que o que vale mesmo a pena nesta vida é viver bem fazendo o bem.

Bom, para mim foram 8 anos que me renderam um saldo positivo!

Obrigada pelo seu carinho estranho, pela confiança, pelo seu amor!

Espero que possamos aprender ainda muito um com o outro e ter muitas experiências de vida juntos!

Te amo, More lindo!”


E o melhor presente do dia: saber da emoção dele ao receber a mensagem! 




segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

O Bu!

Esta página será dedica ao “Bu”.

A Isabel foi uma criança que chupou bico, o vulgo “bu”. O bico era um dos poucos objetos que não podia ficar para trás nunca, porque ele conseguia trazer “paz” sempre. Rsrs. Mas o dia da Isabel largar o bico chegou e foi mais tranquilo que eu imaginava, graças a Deus!

Quando a Isabel estava com 1 ano e 10 meses eu comecei a contar para a Isabel que logo logo ela teria que largar o bu, porque os dentinhos dela estavam crescendo e se ela não largasse o bu os dentinhos dela iriam ficar tortos (e eu mostrava como, colocando os dente para fora). Ela, na mesma hora, colocava a mão na boca segurando o bu e dizia “não!”.

Com exatos dois anos da Isabel, fizemos uma viagem em família para Santiago do Chile. No dia do passeio nas Cordilheiras dos Andes, a Isabel jogou o bu no chão e no mesmo momento um cachorro da raça Golden pegou o bico da Isabel. Para a paz da nossa viagem, o dono do cachorro estava por perto e conseguiu pegar o bico da Isabel da boca do cachorro. Logo falei: “Bebel, vamos dar o bico para o cachorro, ele gosta de bico”. E ela: “Não!”.

Um mês depois deste episódio, na hora de dormir, eu procurei por toda a casa o bico da Isabel e não o encontrei. A Isabel, querendo dormir, pedia sem parar: “Bu, mamãe! Bu, Mamãe!”. Liguei para a Sandra e ela não sabia do bico. Aproveitei a situação e encarei o choro da mocinha. E como chorou! Tive que começar a dar explicações para ver se o choro parava. Eu dizia: “Escuta só, o cachorro está latindo. Será que ele passou por aqui? Será que o cachorro pegou seu bico? Você lembra daquele dia da viagem que o cachorro pegou seu bico?” Mas o choro não parou e foi até o sono chegar.

No dia seguinte, não ouve choro, mas lamentações...”O Bu, mamãe!”. Apesar de ter achado o bico, continue firme. E, de novo, a historinha: “Escuta só! Hoje o cachorro não está latindo, eu acho que o cachorro levou o bico para o neném dele que não tem dentinhos e pode chupar bico!” A Isabel prestava atenção na história, mas continuava a pedir o bico.

No terceiro dia, a Isabel não chorou nem lamentou, apenas perguntou: “Mamãe, o bu?” E eu comecei a contar a historinha “O auau levou o seu bu para o neném dele que não tem dentinhos. Que bom, né? O neném vai ficar bem e você também, porque você já tem muitos dentinhos e não pode chupar mais bico, né?”. 

A partir de então, sempre que se falava no bu a historinha era contada e depois a própria Isabel ajudava a contar. Eu: “Isabel, o que aconteceu com o seu bu?” Ela: “auau”. Eu: “Ah! O auau pegou, né? E levou para quem?”. Ela: “neném”. “Ah, porque o auau neném não tem dentinhos, né? Mas você tem muitos e não pode mais chupar, né?”. E ela toda feliz mostrava os dentinhos que já possuía. Rsrs.

Bom, e assim os dias foram passando e o bu deixado de lado completamente!!!


Acredito, agora, que o próximo desafio será o desfralde!!! E vamos que vamos!!!




terça-feira, 7 de junho de 2016

A maternidade é...

Hoje passo para colocar o diário em dia.

Ao ler os posts anteriores sobre a Isabel percebo que sempre destaco em meus dias a alegria, o amor e a felicidade de cuidar da minha princesa. Sem dúvida nenhuma, é isso que sobressai, mas isso não é tudo.

A maternidade apesar de ser extraordinária é muito exaustiva!!! Desde que a Isabel nasceu a minha vida gira em torno dela. Os meus atos mais simples e as minhas necessidades mais básicas são executados de acordo com ela e muitas vezes com ela. Comer, beber água, tomar banho, ir ao supermercado, enfim, tudo, tem que ser planejado para ser bem executado. Mas o cansaço é tão presente que nem sempre dá para planejar.

Minha cabeça parou de funcionar, meu raciocínio está lento, já fui trabalhar com um sapato da cor preta e outro da cor creme, falo frases desconexas e nem consigo lembrar agora dos vários exemplos que ocorrem diariamente em minha vida porque continuo cansada!

Ter um filho é fácil; difícil é cuidar, educar, “construir” um cidadão.

Em relação à alimentação da Isabel, eu e o Dani optamos por oferecer uma alimentação com legumes, frutas, zero açúcar (refrigerante, chocolate, sorvete, doces e cia) e zero industrializado nos primeiros anos de vida.

Em relação ao comportamento e fala, tentamos sempre ações positivas, carinhosas, sem qualquer tipo de violência física ou psíquica. A intenção é ganhar o mundo por meio do amor. Sempre fui educada por meio do diálogo e é assim que desejo fazer com a Isabel. Limites, com certeza eles existem, mas tentamos coloca-los de maneira sutil, compreensiva. Não quero ter que impor regras, quero educar! Respeito é a palavra chave dessa educação.


Hoje, a Isabel está com 1 ano e 8 meses e, na natação, já mergulha para pegar as argolas no chão, toma benção, corre para ver o avião passar, dança quando escuta música animada, vai todos os dias da caminha dela até a minha cama me acordar de madrugada pedindo mamadeira, é uma ajudante admirável.....é uma fofura sem fim!!! 









Pai!



Remexendo no arquivo achei a cartinha que escrevi para o meu pai quando ele fez 70 anos, em 17/01/2016. Observo, hoje, que as palavras foram poucas diante do amor que existe em mim...

Para não perder no tempo, aí vai:

Belo Horizonte, 17/01/2016.

Pai,

Falar do senhor é falar de amor, de felicidade, de amizade!
Ainda, hoje, quando fecho os meus olhos, revivendo uma de minhas lembranças mais remota, vejo nós dois. Na verdade, vejo nossas mãos: nós, eu deitada no berço e o senhor na cama, estamos de mãos dadas prontos para dormir! E o sentimento que sinto ainda hoje é de amor, de proteção.
Já a Felicidade, esta é a minha companheira de vida, um estado de sentimento que me pertence. Desde que me conheço por gente o senhor me ensina a ser feliz e da maneira mais verdadeira e simples que existe!
Obrigada é pouco para retribuir ao senhor o que sou, porque sou muito e me orgulho de quem sou!
Quando dizem por aí que o exemplo é o único modo de educar, eles não estão exagerando. Os seus exemplos são os meus nortes: generosidade, amorosidade, dedicação, cautela são alguns de seus evidentes exemplos dos quais me orgulho muito de ter em casa!!!
Quando paro para pensar na família na qual fui inserida para crescer e observo que tenho alguém como o senhor e a minha mãe para me orientar e acolher, me sinto, absurdamente, afortunada.
Um dia, passeando pela praia e visitando as intermináveis feirinhas de artesanato, nos deparamos com uns gnomos de massinha. Dentre os gnomos existia, por exemplo, o do amor e o da profissão. Vergonhosa para escolher o gnomo do amor, pedi a sua sugestão. O senhor, amorosamente, me sugeriu: __ Minha filha, pega o gnomo do amor, porque quem tem o amor tem tudo!. Como é sábio este meu pai!!!
Bom, eu posso sentar um dia inteiro, uma semana, a minha vida toda para relembrar os vários momentos que passamos juntos, para falar do quão bom é crescer ao lado do senhor, o quão bom foi ter nascida sua filha! São tantas boas memórias, são tantos exemplos!!!

Pai, eu te amo!!!

Parabéns pelos 70 anos de boa vida!!!!

Com carinho,
Janice