Estou passando por uma fase ímpar
na minha vida. Seguindo um planejamento familiar, estou grávida.
A sensação da gravidez é muito
louca.
No primeiro mês você nem sabe que
você está grávida, apesar de confiar que tudo está dando certo, porque você
calculou o dia fértil, fez o que tinha que ter feito e acredita em Deus.
No segundo e terceiro mês, você
começa a ter o olfato aguçado – cheiros bons, ficam maravilhosos, mas cheiros
ruins ficam terríveis -; a ânsia de vômito chega junto com o amanhecer; a
necessidade de fazer xixi é constante; a sensação de azia, de repulsa à comida
é assustadora; sem falar da fraqueza que nos deixa com preguiça de falar, de se
expressar.
Resumindo a primeira etapa: você
é praticamente uma doente ao invés de uma grávida. E olha que todos os sintomas
que tive foram leves comparados com os sintomas relatados por grávidas que tomaram
remédios constantemente e pararam em hospital.
No quarto mês tudo muda. Nesta
fase, você volta a comer, volta a reagir e, enfim, sua barriga começa a
aparecer e você começa a acreditar que é uma grávida e não uma doente.
No meu caso, minha barriga
cresceu muito já no final do quarto mês e daí para frente não para mais. As
roupas vão ficando pequenas num piscar de olhos.
Agora estou com 28 semanas, ou
seja, sete meses. Tudo passa tão rápido que, às vezes, me pergunto se estou
grávida mesmo. Confesso que é um pouco difícil de acreditar que tem uma pessoa
dentro de mim. Só Deus mesmo para fazer isso acontecer!
Como disse antes, a sensação é
louca: um misto de alegria com muitos desconfortos.
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